Devaneando
sobre nuvens escuras
Observáveis
por órbitas lunares.
Pesadas,
escondem torturas.
Densas,
bloqueiam tantos mares.
Acções
perdidas no seu cansaço.
Evapora-se o
tempo de luz ausente,
A nada
permitindo o que faço.
Realidade
tornada inexistente.
Fraco e
forte me recrio vivo e morto,
Descansando
enquanto me canso.
Tal paradoxo
me retira o conforto,
Sou em
simultâneo bravo e manso.
O desnível
destabiliza a (des)mente.
Ansiedade
por acordar da realidade,
Enquanto os sonhos
orbitam em frente.
Tal força
torna-se fragilidade.
Fraco, mantenho-me
acordado,
Faço frente
ao sonho real.
Sem força, como
se anestesiado,
Cai-me das
mãos este Ideal.
Nada
suporto, tudo se vai.
Com fraca
força a tempo inteiro,
Serei eu o
próximo que cai?
Ou
fechar-se-ão os olhos primeiro?
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