17 dezembro 2009

O Homem de hoje

Cheira a podre carne que por estes lados passa.
De um lado para o outro, com o tempo apodreceu.
Mas não deixou um caminho feito só por desgraça,
Pois que em tempos foi grande sabor do apogeu.

Mas a podridão alastra-se e por onde passa permanece.
Cobriu os trilhos dos que primeiro vieram marcar o mundo,
Cujas marcas são agora o sal que na água não parece.
Cheira mal e não é comestível: bateram no do poço fundo.

Morreram e mataram. Nada ficou. Lá se foi a Igualdade;
A procura da Verdade; a partilha e a honestidade.
Por baixo do nada fica enterrado o tudo, até um dia!
Que uma nova razão apareça e procure a do Homem magia...

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