Porquê ir à procura da morte,
Quando ela vem de livre vontade?
Porquê procurar uma dor forte,
Quando há muito mais na realidade?
Por mais inteligente que o Homem possa ser,
Num momento de maior agonia,
Acaba sempre por o bom esquecer.
Forma-se uma pessoa fria…
Mas essa fase pode ser superada.
Apercebem-se de que não perderam tudo;
Olham à volta e vêm que há mais que nada.
Apenas tinham criado um escudo.
No entanto, com tanto para viver,
Ainda há quem deixe enterrar a amargura,
Confiantes de que vida é sofrer,
Que não passa de dolorosa tortura!
Enganam-se a eles e querem levar alguém.
Apanham outros igualmente mal,
Que se sentem sem ninguém,
E parece-lhes ver alguém igual…
É apenas medo de arriscarem sorrir…
Tudo está mal se o quiserem somente!
Basta abrir os olhos e haverá mais para vir!
Não há necessidade de tornar demente.
(Dedicado àqueles que estão na fase amarga)
2 comentários:
Olá.
Estive a ler os teus posts anteriores e vejo que continuas em baixo.
Em relação aos amigos deixa-me que te diga uma coisa. A culpa é tua.
Não te querendo fazer sentir pior mas somos nós que os escolhemos. Se na realidade tens a capacidade de reparar em pequenos detalhes, então aprende, eles fazem a diferença.
É certo que por mais que conheçamos uma pessoa não podemos prever alguma mudança inesperada, contudo tu falas no Plural.
Na minha forma de ver e por aquilo que li talvez a tua necessidade de teres alguém à tua volta te leve a acreditar na primeira pessoa que vês e fechar os olhos a alguns pormenores, numa tentativa de ganhares um amigo, uma força, uma ajuda.
Não te censuro, já percebi que andas fraco e isso é normal que aconteça, contudo são as nossas escolhas que definem tudo aquilo que temos.
Gostava de saber o que se passa contigo, já há bastante que não falamos.
Diz-me alguma coisa.
Abraço do teu primo
Boas primo,
Obrigado teres comentado.
Mas devo dizer que estás enganado numa aspecto.
Definitivamente estou muito melhor. Se reparares eu concordo contigo no que toca à culpa ser minha. Mas eu apercebi-me disso, no fim do texto.
Os últimos dois textos, se reparares, são uma espécie de desejo de lutar contra a minha fraqueza e afastar-me da necessidade de ter alguém sempre ao meu lado e guiar-me a mim mesmo. No último refiro-me ao passado, porque agora abri os olhos (ou estou a começar a abrir).
De qualquer forma, temos de pôr a conversa em dia. Realmente já não falamos há muito!
Abraço!
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