Olho para o mundo em que vivo e vejo algo que me deixa perplexo e chocado: o ser humano consegue ser bastante egoísta! Por exemplo quando alguém mais frágil precisa de ajuda e essa ajuda para um certo indivíduo corresponde a perder algo ínfimo, então nada mudará, porque pela maneira de pensar do que pode ajudar, é que se perde, não ajuda, por pouca que seja.
O Ser Humano tornou-se dependente dos objectos de luxo e da diversão, ou seja, do dinheiro. São poucos os que são capazes de abdicar de um pouco do seu luxo para uma outra pessoa se sentir minimamente viva.
Pensemos no caso da “crise” que anda por aí. Muitos dos que se queixam dela nem sabem o que realmente é. Para alguns a crise é não poderem comprar mais um telemóvel por mês, terem de comprar menos um par de calças de 90€ todas as semanas… Outros preferem ter o luxo e queixarem-se de não terem dinheiro para pagar a luz, a comida, a água, ou seja, os elementos básicos da sobrevivência. Simplesmente repugnante!
Pensemos agora naqueles que para beberem água têm de esperar até que haja, para comerem uma batata têm de trabalhar dias inteiros (e trabalhar sem comer é algo demasiado desgastante), para tratar de uma constipação (relativamente simples de ser tratada), têm de esperar que alguém lhes leve medicamentos, podendo morrer se não a tomarem.
As pessoas que se queixam de terem um pouco menos metem-me nojo, quando as ponho ao lado destas últimas que falei. E metem-me mais ainda quando sabem que outras pessoas mal sabem o que é viver e não fazem nada se não dizerem quanta pena têm.
Não serve de nada ter pena! É necessário fazer algo! É necessário dar um pouco de nós! Somos tantos que conseguimos ter uma vida minimamente saudável, com “luxo” suficiente para “sobrevivermos”. Se cada um de nós contribuir, o conjunto de todos torna-se algo incrivelmente poderoso e consegue mudar o resto do mundo.
Imaginem que 5 milhões de pessoas compravam mais uma carcaça por dia para a oferecerem a alguém que esteja a passar fome. São apenas alguns cêntimos! Seriam 5 milhões de carcaças por dia. Ajudaria bastante! Mas claro que esta gente egoísta prefere gastar esses cêntimos num jogo de 40€ que 2 meses depois já nem lhe toca, ou mesmo num casaco de 100€ que depois fica no armário durante uns dias…
Algo está mal e só não vê quem não quer. E certamente que também só não muda quem não quer, porque nenhuns dos que são capazes de ler isto irão morrer por gastar mais 10 cêntimos por semana. E os que não podem, então que ajudem de outra forma! Há muitas formas de ajudar!
Se olharmos para o chamado Horizonte conseguimos definir uma recta horizontal. Ora, sendo uma recta, não tem limite e, tal como não podemos conhecer o seu fim, não sabemos o que há depois da recta. O Horizonte divide-nos do que está mais longe. É preciso que nos aproximemos desta divisão e a tentemos ultrapassar. Só assim alcançamos o mais profundo dos segredos. O Infinito Horizontal foi criado para ultrapassar o grande Horizonte de um Universo Infinito.
29 dezembro 2010
24 dezembro 2010
Manter um Sorriso
Aproxima-se de novo o final de um ano. E com ele vêm presentes, união da família, união de amigos, união de outras uniões. Era bom se funcionasse realmente assim…
Na verdade o que eu vejo são coisas um pouco diferentes. Nos últimos natais discussões sobre quem não dar presentes nesse ano. “Quem não deu o ano passado, este ano também não leva de nós”, “Vamos oferecer um porque o ano passado também nos deram”.
No fundo a oferta de presentes passa a ser algo sentido como obrigatório e, tudo o que é feito como obrigação, tendo em conta que a vida está um pouco mais cara, torna-se um factor de aumento de stress, nervosismo, falta de paciência, etc.
Entre a família é um caos para saber como dividir as dívidas para as refeições natalícias de forma justa. É um espírito Natalício fantástico…
União de amigos? Bem, no que toca a mim, vejo-me obrigado a escolher entre estar com uns ou outros, pois há sempre que não goste de outro e sejam feitas festas separadas. Quem escolher? Não é justo dizer que sou mais amigo deste ou daquele. Posição que, infelizmente, tem de ser tomada, pois seria triste passar o ano sozinho.
Por outro lado, festas de jovens nos dias de hoje, acabam por ser um poço de vómito e acabadas com o cheiro a álcool. E se for ao ponto máximo, alguém no hospital. Bem, por vezes corre bem.
Tenho noção do que vejo. Mas não deixo de me querer divertir e desfrutar o melhor possível. Tudo pode melhorar se todos mudarmos o nosso estado de espírito e estivermos preparados para contribuir para uma festa em família e com amigos ao nosso lado; se mudarmos os nossos comportamentos egoístas e esquecermos os pontos negros de cada um.
É um momento de sorrirmos em conjunto e tomarmos consciência de que temos pessoas importantes à nossa volta. E não é apenas sorrir com elas nestes dias. É preparar um sorriso para continuar a viver com essas pessoas um novo ano. É desejar estar o próximo ano com estas pessoas que te fazem feliz.
Como tal, desejo a todos um Bom Natal e um Bom Final de Ano
E que nos vejamos por aí (com um sorriso)
Na verdade o que eu vejo são coisas um pouco diferentes. Nos últimos natais discussões sobre quem não dar presentes nesse ano. “Quem não deu o ano passado, este ano também não leva de nós”, “Vamos oferecer um porque o ano passado também nos deram”.
No fundo a oferta de presentes passa a ser algo sentido como obrigatório e, tudo o que é feito como obrigação, tendo em conta que a vida está um pouco mais cara, torna-se um factor de aumento de stress, nervosismo, falta de paciência, etc.
Entre a família é um caos para saber como dividir as dívidas para as refeições natalícias de forma justa. É um espírito Natalício fantástico…
União de amigos? Bem, no que toca a mim, vejo-me obrigado a escolher entre estar com uns ou outros, pois há sempre que não goste de outro e sejam feitas festas separadas. Quem escolher? Não é justo dizer que sou mais amigo deste ou daquele. Posição que, infelizmente, tem de ser tomada, pois seria triste passar o ano sozinho.
Por outro lado, festas de jovens nos dias de hoje, acabam por ser um poço de vómito e acabadas com o cheiro a álcool. E se for ao ponto máximo, alguém no hospital. Bem, por vezes corre bem.
Tenho noção do que vejo. Mas não deixo de me querer divertir e desfrutar o melhor possível. Tudo pode melhorar se todos mudarmos o nosso estado de espírito e estivermos preparados para contribuir para uma festa em família e com amigos ao nosso lado; se mudarmos os nossos comportamentos egoístas e esquecermos os pontos negros de cada um.
É um momento de sorrirmos em conjunto e tomarmos consciência de que temos pessoas importantes à nossa volta. E não é apenas sorrir com elas nestes dias. É preparar um sorriso para continuar a viver com essas pessoas um novo ano. É desejar estar o próximo ano com estas pessoas que te fazem feliz.
Como tal, desejo a todos um Bom Natal e um Bom Final de Ano
E que nos vejamos por aí (com um sorriso)
21 dezembro 2010
Doce Amargúra
Porquê ir à procura da morte,
Quando ela vem de livre vontade?
Porquê procurar uma dor forte,
Quando há muito mais na realidade?
Por mais inteligente que o Homem possa ser,
Num momento de maior agonia,
Acaba sempre por o bom esquecer.
Forma-se uma pessoa fria…
Mas essa fase pode ser superada.
Apercebem-se de que não perderam tudo;
Olham à volta e vêm que há mais que nada.
Apenas tinham criado um escudo.
No entanto, com tanto para viver,
Ainda há quem deixe enterrar a amargura,
Confiantes de que vida é sofrer,
Que não passa de dolorosa tortura!
Enganam-se a eles e querem levar alguém.
Apanham outros igualmente mal,
Que se sentem sem ninguém,
E parece-lhes ver alguém igual…
É apenas medo de arriscarem sorrir…
Tudo está mal se o quiserem somente!
Basta abrir os olhos e haverá mais para vir!
Não há necessidade de tornar demente.
(Dedicado àqueles que estão na fase amarga)
Quando ela vem de livre vontade?
Porquê procurar uma dor forte,
Quando há muito mais na realidade?
Por mais inteligente que o Homem possa ser,
Num momento de maior agonia,
Acaba sempre por o bom esquecer.
Forma-se uma pessoa fria…
Mas essa fase pode ser superada.
Apercebem-se de que não perderam tudo;
Olham à volta e vêm que há mais que nada.
Apenas tinham criado um escudo.
No entanto, com tanto para viver,
Ainda há quem deixe enterrar a amargura,
Confiantes de que vida é sofrer,
Que não passa de dolorosa tortura!
Enganam-se a eles e querem levar alguém.
Apanham outros igualmente mal,
Que se sentem sem ninguém,
E parece-lhes ver alguém igual…
É apenas medo de arriscarem sorrir…
Tudo está mal se o quiserem somente!
Basta abrir os olhos e haverá mais para vir!
Não há necessidade de tornar demente.
(Dedicado àqueles que estão na fase amarga)
20 dezembro 2010
Retomar De Um Sonho
Andei afastado do pensamento. Andava a evitar pensar, porque pensar me deixava mal.
Mas o meu Eu não suporta a ideia de não pensar. Por mais sentimental e emotivo que possa ser, procuro sempre por uma nova questão e, depois, uma resposta.
Tenho-me ficado pelas questões. Quero voltar-me de novo para as respostas. Sem elas sinto que a minha vida perde o objectivo. Sou um ser curioso e funcionarei como tal. Gosto do que é novo, do que é raro, do que é diferente. Tudo o que é igual torna-se aborrecido e acabo por perder o interesse.
É por esse motivo que tanto gosto de investigar, ir à procura. Tento sempre olhar a todos os pormenores. Basta encontrar uma diferença, tanto a nível micro como macro, que já poderá despertar-me interesse.
Já em pequeno, quando não tinha nada que fazer, começava a olhar para algo de tamanho visível para uma pessoa que passasse a correr, mas ia aproximando o meu olhar para conseguir ver outros pormenores que escapariam a outras pessoas que por ali passassem.
Tenho o desejo da Investigação, mas por algum tempo deixei-me para trás. A “vontade” de não fazer nada e estar a descansar foi mais forte até agora. Mas tenciono lutar contra ela. No fundo o meu grande sonho é conseguir algo que nunca ninguém conseguiu, descobrir algo novo, inventar algo novo. Não posso desistir de um sonho destes... A Força de Vontade será mais forte!
Mas o meu Eu não suporta a ideia de não pensar. Por mais sentimental e emotivo que possa ser, procuro sempre por uma nova questão e, depois, uma resposta.
Tenho-me ficado pelas questões. Quero voltar-me de novo para as respostas. Sem elas sinto que a minha vida perde o objectivo. Sou um ser curioso e funcionarei como tal. Gosto do que é novo, do que é raro, do que é diferente. Tudo o que é igual torna-se aborrecido e acabo por perder o interesse.
É por esse motivo que tanto gosto de investigar, ir à procura. Tento sempre olhar a todos os pormenores. Basta encontrar uma diferença, tanto a nível micro como macro, que já poderá despertar-me interesse.
Já em pequeno, quando não tinha nada que fazer, começava a olhar para algo de tamanho visível para uma pessoa que passasse a correr, mas ia aproximando o meu olhar para conseguir ver outros pormenores que escapariam a outras pessoas que por ali passassem.
Tenho o desejo da Investigação, mas por algum tempo deixei-me para trás. A “vontade” de não fazer nada e estar a descansar foi mais forte até agora. Mas tenciono lutar contra ela. No fundo o meu grande sonho é conseguir algo que nunca ninguém conseguiu, descobrir algo novo, inventar algo novo. Não posso desistir de um sonho destes... A Força de Vontade será mais forte!
19 dezembro 2010
Força de Vontade
Por mais que pense que posso confiar plenamente nos meus amigos, acabam sempre por me esquecer nalgum momento. Acabo sempre por cair a pensar que me iriam agarrar. Estava enganado.
É verdade que há momentos que são capazes de fazer algo por mim. Mas mais tarde ou mais cedo, acabam por se ir embora. Talvez seja o facto de que no início precisem daquilo que dou e mais tarde acabem por conseguir seguir sozinhos, sem mim, sem retribuírem.
Ou talvez seja o caso de eu realmente não servir para o que eles pretendem e acabar por me tornar num saco inútil que acaba por servir de pancada até desistirem definitivamente de mim e se irem embora.
Não peço nada em troca por ser como sou. Não peço sequer que vejam alguma utilidade em mim. Talvez seja mesmo assim que funciona. Talvez não.
Mas que interessa? Tenho uma amiga que nasceu comigo e morrerá comigo. Chama-se Força de Vontade e é ela que me aguenta nos momentos em que todos se afastam. Certamente sou pesado: coração fraco, muito sentimental, vejo todos os pormenores. Mas ela cá me vai aguentando.
É verdade que nem sempre está presente. Tem direito ao seu repouso. É nessas alturas que se nota que caí. Bem, nota-se se alguém me procurar no meio deste mundo e der comigo de olhos no nada. Mas quando mais preciso, é essa Força de Vontade que me vai levantar e me faz seguir em frente e ver que há muito por fazer. E há muito que eu quero fazer!
Não sei se será coincidência, mas esta Força acaba por me socorrer na mesma altura em que alguém repara no meu estado. Tendo em conta que uma força não tem corpo, talvez precise de um corpo para me conseguir socorrer. Então, infiltra-se nessa pessoa, que me estende a mão, e diz-me palavras que me fazem caminhar de novo.
Então no fundo, acabarão estes meus amigos que vão e vêm, por serem indirectamente esta minha Força de Vontade? Serão algo necessário? Não consigo perceber… Se fico mal porque me abandonam, porque tem de aparecer outra pessoa para me socorrer, que no futuro acabará por me deixar na mesma?
Não… Deve ser simplesmente coincidência…
Ou talvez o problema seja meu… Talvez dependa demasiado do que os outros sentem em relação a mim. Talvez devesse começar a pensar mais em mim do que no que os outros querem. Dessa forma não iria cair tão facilmente. E quando caísse, a minha Força de Vontade teria mais energia e, antes que chegasse ao chão, já me teria colocado de novo no caminho certo, sem deixar escorrer qualquer lágrima de dor…
É verdade que há momentos que são capazes de fazer algo por mim. Mas mais tarde ou mais cedo, acabam por se ir embora. Talvez seja o facto de que no início precisem daquilo que dou e mais tarde acabem por conseguir seguir sozinhos, sem mim, sem retribuírem.
Ou talvez seja o caso de eu realmente não servir para o que eles pretendem e acabar por me tornar num saco inútil que acaba por servir de pancada até desistirem definitivamente de mim e se irem embora.
Não peço nada em troca por ser como sou. Não peço sequer que vejam alguma utilidade em mim. Talvez seja mesmo assim que funciona. Talvez não.
Mas que interessa? Tenho uma amiga que nasceu comigo e morrerá comigo. Chama-se Força de Vontade e é ela que me aguenta nos momentos em que todos se afastam. Certamente sou pesado: coração fraco, muito sentimental, vejo todos os pormenores. Mas ela cá me vai aguentando.
É verdade que nem sempre está presente. Tem direito ao seu repouso. É nessas alturas que se nota que caí. Bem, nota-se se alguém me procurar no meio deste mundo e der comigo de olhos no nada. Mas quando mais preciso, é essa Força de Vontade que me vai levantar e me faz seguir em frente e ver que há muito por fazer. E há muito que eu quero fazer!
Não sei se será coincidência, mas esta Força acaba por me socorrer na mesma altura em que alguém repara no meu estado. Tendo em conta que uma força não tem corpo, talvez precise de um corpo para me conseguir socorrer. Então, infiltra-se nessa pessoa, que me estende a mão, e diz-me palavras que me fazem caminhar de novo.
Então no fundo, acabarão estes meus amigos que vão e vêm, por serem indirectamente esta minha Força de Vontade? Serão algo necessário? Não consigo perceber… Se fico mal porque me abandonam, porque tem de aparecer outra pessoa para me socorrer, que no futuro acabará por me deixar na mesma?
Não… Deve ser simplesmente coincidência…
Ou talvez o problema seja meu… Talvez dependa demasiado do que os outros sentem em relação a mim. Talvez devesse começar a pensar mais em mim do que no que os outros querem. Dessa forma não iria cair tão facilmente. E quando caísse, a minha Força de Vontade teria mais energia e, antes que chegasse ao chão, já me teria colocado de novo no caminho certo, sem deixar escorrer qualquer lágrima de dor…
18 dezembro 2010
Momento
Já tentaste?
Pergunto: já tentaste?
Já tentaste pensar que o pensamento não é baseado apenas nos outros? Por outras palavras, já pensaste?
Já olhaste para o espelho e viste mais do que um reflexo? Já olhaste para o nada e de repente estás a olhar para ti de olhos fechados?
Talvez o devas fazer...
Tens de te conhecer. Não basta observar os outros e julgar o que fazem.
Não jogues pelos outros.
Se cada um tem um comando, cada um joga como quer.
É verdade que podem interagir, mas antes disso, tenta conhecer-te.
Se te metes num caminho desconhecido e não sabes pensar, acabas por seguir o de alguém que pode estar errado. A culpa é dessa pessoa? Sim. Na tua cabeça, superficialmente
Por dentro, a culpa é tua, mas ainda não te apercebeste. Não queres ter responsabilidade...
Talvez devesses querer...
Pensa por ti. Esquece o que existe e volta a criar tudo. O que era estava bem? O que há de novo? De certeza que há algo novo... Quando pensas tão profundamente acabas por criar. Crias conceitos e estes relacionam-se entre si, estabelecendo algo mais perto do concreto. Acabas por adquirir valores. Teus. Unicamente teus. És tu que vives agora.
Os outros são apenas um meio de comparação da realidade com os teus valores. Quanto mais próximos do que achas correcto e melhor, mais vais querer interagir com esses indivíduos. Ou mesmo com essas coisas, esses seres... Isso que te rodeia...
Pergunto: já tentaste?
Já tentaste pensar que o pensamento não é baseado apenas nos outros? Por outras palavras, já pensaste?
Já olhaste para o espelho e viste mais do que um reflexo? Já olhaste para o nada e de repente estás a olhar para ti de olhos fechados?
Talvez o devas fazer...
Tens de te conhecer. Não basta observar os outros e julgar o que fazem.
Não jogues pelos outros.
Se cada um tem um comando, cada um joga como quer.
É verdade que podem interagir, mas antes disso, tenta conhecer-te.
Se te metes num caminho desconhecido e não sabes pensar, acabas por seguir o de alguém que pode estar errado. A culpa é dessa pessoa? Sim. Na tua cabeça, superficialmente
Por dentro, a culpa é tua, mas ainda não te apercebeste. Não queres ter responsabilidade...
Talvez devesses querer...
Pensa por ti. Esquece o que existe e volta a criar tudo. O que era estava bem? O que há de novo? De certeza que há algo novo... Quando pensas tão profundamente acabas por criar. Crias conceitos e estes relacionam-se entre si, estabelecendo algo mais perto do concreto. Acabas por adquirir valores. Teus. Unicamente teus. És tu que vives agora.
Os outros são apenas um meio de comparação da realidade com os teus valores. Quanto mais próximos do que achas correcto e melhor, mais vais querer interagir com esses indivíduos. Ou mesmo com essas coisas, esses seres... Isso que te rodeia...
Um jogo de 1 vida
Jogar a vida é o que tento fazer todos os dias. Sim, que a vida não passa de um jogo para mim. Mas é um daqueles que podes morre apenas uma vez e o jogo acaba imediatamente.
O que é importante referir é que o meu objectivo de jogo é terminá-lo a cem por cento: ver tudo o que há para ver, saber tudo o que há para saber, fazer tudo o que há para fazer.
Obviamente que não se compara à dimensão desses jogos para as consolas, que não passam de pequenas conquistas para os jogadores. Não se apercebem geralmente que existe um jogo mais interessante e dedicam tanto tempo a algo ínfimo. Chegam até a usar truques para facilitar a passagem de certos obstáculos; qual é o interesse em conseguir algo com tanta facilidade? No meu jogo isso corresponde aos valores morais e à ética. E desrespeitá-los é o que considero de "batota". Essas leis e valores são basicamente as regras do jogo e desrespeitá-las é simplificar e, como tal, perde o interesse.
É importante que olhemos à nossa volta e que percebamos que estamos num espaço, que o tempo vai passando. As nossas acções têm consequências, as quais podem alterar este espaço. Como tal, é importante que seja alterado apenas da melhor forma e isso consegue-se agindo de forma correcta. Há certamente umas melhores que outras, nuns ou noutros aspectos. E aí é que está o interesse do jogo: somos nós que tentamos adaptar o melhor caminho ao longo do jogo. Se acharmos que nos enganámos podemos sempre tentar compensa os erros mais tarde.
No entanto, é necessário perceber que este jogo é interactivo e existem muitos outros jogadores. Acabarmos com o jogo de alguém não pode ser corrigido, nem compensado. Se nos obrigassem a parar de jogar certamente não iríamos gostar, principalmente se estivéssemos a descobrir algo novo. O problema é que se o fizessem, neste caso, nem teríamos oportunidade de nos apercebermos...
É assim que encaro a vida, uma busca de conhecimento, uma luta pela procura do que está escondido neste espaço de dimensão "infinita". Sei que nunca terei o conhecimento total, mas ao tentar chegar a ele, algum conseguirei obter; e fico feliz por o conseguir. Afinal, se for um dos que mais longe for neste jogo, não serei perfeito, mas serei grande ao pé de muitos.
O que é importante referir é que o meu objectivo de jogo é terminá-lo a cem por cento: ver tudo o que há para ver, saber tudo o que há para saber, fazer tudo o que há para fazer.
Obviamente que não se compara à dimensão desses jogos para as consolas, que não passam de pequenas conquistas para os jogadores. Não se apercebem geralmente que existe um jogo mais interessante e dedicam tanto tempo a algo ínfimo. Chegam até a usar truques para facilitar a passagem de certos obstáculos; qual é o interesse em conseguir algo com tanta facilidade? No meu jogo isso corresponde aos valores morais e à ética. E desrespeitá-los é o que considero de "batota". Essas leis e valores são basicamente as regras do jogo e desrespeitá-las é simplificar e, como tal, perde o interesse.
É importante que olhemos à nossa volta e que percebamos que estamos num espaço, que o tempo vai passando. As nossas acções têm consequências, as quais podem alterar este espaço. Como tal, é importante que seja alterado apenas da melhor forma e isso consegue-se agindo de forma correcta. Há certamente umas melhores que outras, nuns ou noutros aspectos. E aí é que está o interesse do jogo: somos nós que tentamos adaptar o melhor caminho ao longo do jogo. Se acharmos que nos enganámos podemos sempre tentar compensa os erros mais tarde.
No entanto, é necessário perceber que este jogo é interactivo e existem muitos outros jogadores. Acabarmos com o jogo de alguém não pode ser corrigido, nem compensado. Se nos obrigassem a parar de jogar certamente não iríamos gostar, principalmente se estivéssemos a descobrir algo novo. O problema é que se o fizessem, neste caso, nem teríamos oportunidade de nos apercebermos...
É assim que encaro a vida, uma busca de conhecimento, uma luta pela procura do que está escondido neste espaço de dimensão "infinita". Sei que nunca terei o conhecimento total, mas ao tentar chegar a ele, algum conseguirei obter; e fico feliz por o conseguir. Afinal, se for um dos que mais longe for neste jogo, não serei perfeito, mas serei grande ao pé de muitos.
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