Corrida contra o tempo
invisível,
Lenta, vagarosa, demorada.
Caminho de sentido imperceptível:
Frente, trás, seguir com a rajada…
E, como a Terra, giro em torno de mim,
Mas afasto-me do eixo para o que era fim.
Obstrução por memórias do futuro,
Presente vivido no que era para vir.
Um salto que me levou acima do muro,
A todo o resto da vida me fez fugir.
Desejo do que vem no que está,
Pois o que está extendia-se para lá.
E o que devia vir veio torto,
Pois não vivi o que tinha de viver.
Estive esse tempo em ponto morto,
Ponto que não me deixou mais crescer.
E degradou o futuro que tanto queria.
Que pensava nele e então sorria.
Mas quando há força de vontade,
Não importa passos ou saltos errados.
Há que dedicar o esforço à sanidade,
Agir no presente e depois nos fados.
E agirei como uma nova pessoa,
Ainda que igual no que a historia é boa.
Lenta, vagarosa, demorada.
Caminho de sentido imperceptível:
Frente, trás, seguir com a rajada…
E, como a Terra, giro em torno de mim,
Mas afasto-me do eixo para o que era fim.
Obstrução por memórias do futuro,
Presente vivido no que era para vir.
Um salto que me levou acima do muro,
A todo o resto da vida me fez fugir.
Desejo do que vem no que está,
Pois o que está extendia-se para lá.
E o que devia vir veio torto,
Pois não vivi o que tinha de viver.
Estive esse tempo em ponto morto,
Ponto que não me deixou mais crescer.
E degradou o futuro que tanto queria.
Que pensava nele e então sorria.
Mas quando há força de vontade,
Não importa passos ou saltos errados.
Há que dedicar o esforço à sanidade,
Agir no presente e depois nos fados.
E agirei como uma nova pessoa,
Ainda que igual no que a historia é boa.